Alguns apontamentos sobre a série Top 20 Guitarristas em 60
segundos, que já está com seu penúltimo vídeo postado, são importantes para
mim, em especial, o da "rotina da produção" e o
"contato com as obras".
Há anos, tenho sugestionado: quais formas são eficazes de se estudar música? O que fazer para facilitar o próximo passo? Como saber se se está estagnado ou progredindo? Possíveis respostas flertam com o “nicho” desejado, ora otimizando técnicas, ora sendo fonte à aplicação harmônica, improvisação, rítmica, leitura.... tantas formas.
Uma das ações cabíveis, creio, é de se ter uma "rotina
de produção". Isto ativa o desenvolvimento do passo a passo diário, não
porque se tente ter a presunção de saber o que se precisa na sua integralidade,
mas pelo contrário, apenas se depare com aquilo que o próprio projeto diário necessita,
mediante a subjetividade de cada um. É uma forma de acumular experiências para
a construção do conhecimento como um todo. Entender-se mantenedor de uma rotina
de produção exige ainda, uma qualificação frente à quantificação de assuntos
esbanjados na grande rede e melhor, forçosamente, tendo que cria-los cada vez
mais dinâmicos, inventivos, exatamente como as exigências das plataformas e
usuários preveem e querem. Seria uma luz sobre “saber jogar conforme o jogo”,
corroborando, sobre tudo, com aquilo que se precisa quanto ao avanço, o passo a
passo. Momento melhor pra isto, nesse mundo posto pós‑pandêmico, é de se ter
com extrema relevância.
Outra fonte de ação está no “contato com as obras”. Não é
apenas estudar elementos constitutivos fragmentados da música que o farão,
decididamente, avançar. Pode-se valer disso em determinados momentos. Porém executar
obras, estar sob suas características, ora harmônicas, técnicas, rítmicas, locupletado
pela sua complexidade e magnitude, então imerso ao fazer artístico, já se
denota por excelência, um possível aprimoramento e melhor, naquilo que se aponta,
meios para a melhoria no cotidiano.
Como mencionei, o penúltimo vídeo já postado nesta série, trago o lendário guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page. Antes, como terceiro, John Petrucci, do Dream Theater e Liquid Tension Experience. Na quarta posição, Paul Gilbert do Mr. Big. Nas sequentes, homenagens ao Megadeth, com Dave Mustaine, Marty Fridman e Kiko Loureiro. Seguidos de Ritchie Blackmore, Randy Roads, Tony Iommi, Martin Barre, Steve Howe, Trevor Rabin, Jeff Waters. Já adianto minhas desculpas pela relação extensa, afinal são top 20. Também homenagens à Alex Lifeson, Kirk Hamett, James Hetfield, George Harrison, Kerry King, Jeff Hanneman, David Gilmore, The Edge, Eddie Van Halen, Chris Degarmo, Michael Wilton, e ainda, Dave Murray e Adrian Smith.
Todos esses guitarristas contribuem com elementos
específicos inerentes ao instrumento, tanto guitarra, quanto violão, mas foi do estudo de suas respectivas obras,
para mim, a apreensão de seus maiores valores. E isso, recortado de apenas
um seguimento: o rock.
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