sexta-feira, 5 de maio de 2023

Como estudar? Apontamentos sobre a série Top 20 Guitarristas em 60 segundos

 

Tempo de Trabalho
        Talvez mais prazeroso do que a iniciativa é a terminativa. E no meio, o aprendizado, o enfrentamento. Isto é essencial. Impulsiona-se assim, novas iniciativas, com roteiros mais assertivos para assim, terminativas mais especiais. Sim, é um ciclo interminável. E a música é exemplo inesgotável a esse ciclo.

Alguns apontamentos sobre a série Top 20 Guitarristas em 60 segundos, que já está com seu penúltimo vídeo postado, são importantes para mim, em especial, o da "rotina da produção" e o "contato com as obras".


Há anos, tenho sugestionado: quais formas são eficazes de se estudar música? O que fazer para facilitar o próximo passo? Como saber se se está estagnado ou progredindo? Possíveis respostas flertam com o “nicho” desejado, ora otimizando técnicas, ora sendo fonte à aplicação harmônica, improvisação, rítmica, leitura.... tantas formas.


Uma das ações cabíveis, creio, é de se ter uma "rotina de produção". Isto ativa o desenvolvimento do passo a passo diário, não porque se tente ter a presunção de saber o que se precisa na sua integralidade, mas pelo contrário, apenas se depare com aquilo que o próprio projeto diário necessita, mediante a subjetividade de cada um. É uma forma de acumular experiências para a construção do conhecimento como um todo. Entender-se mantenedor de uma rotina de produção exige ainda, uma qualificação frente à quantificação de assuntos esbanjados na grande rede e melhor, forçosamente, tendo que cria-los cada vez mais dinâmicos, inventivos, exatamente como as exigências das plataformas e usuários preveem e querem. Seria uma luz sobre “saber jogar conforme o jogo”, corroborando, sobre tudo, com aquilo que se precisa quanto ao avanço, o passo a passo. Momento melhor pra isto, nesse mundo posto pós‑pandêmico, é de se ter com extrema relevância.

Outra fonte de ação está no “contato com as obras”. Não é apenas estudar elementos constitutivos fragmentados da música que o farão, decididamente, avançar. Pode-se valer disso em determinados momentos. Porém executar obras, estar sob suas características, ora harmônicas, técnicas, rítmicas, locupletado pela sua complexidade e magnitude, então imerso ao fazer artístico, já se denota por excelência, um possível aprimoramento e melhor, naquilo que se aponta, meios para a melhoria no cotidiano.


Como mencionei, o penúltimo vídeo já postado nesta série, trago o lendário guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page. Antes, como terceiro, John Petrucci, do Dream Theater e Liquid Tension Experience. Na quarta posição, Paul Gilbert do Mr. Big. Nas sequentes, homenagens ao Megadeth, com Dave Mustaine, Marty Fridman e Kiko Loureiro. Seguidos de Ritchie Blackmore, Randy Roads, Tony Iommi, Martin Barre, Steve Howe, Trevor Rabin, Jeff Waters. Já adianto minhas desculpas pela relação extensa, afinal são top 20. Também homenagens à Alex Lifeson, Kirk Hamett, James Hetfield, George Harrison, Kerry King, Jeff Hanneman, David Gilmore, The Edge, Eddie Van Halen, Chris Degarmo, Michael Wilton, e ainda, Dave Murray e Adrian Smith.

Todos esses guitarristas contribuem com elementos específicos inerentes ao instrumento, tanto guitarra, quanto violão, mas foi do estudo de suas respectivas obras, para mim, a apreensão de seus maiores valores. E isso, recortado de apenas um seguimento: o rock.

Desta série levo essa bagagem. Neste trabalho, acumulo os desafios. Com esse pensamento, frente as emergentes melhorias no cotidiano, me embaso para outros tantos.


Acesse e aprecie esses guitarristas em 60 segundos: 




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